O indígena da Terra Indígena Parabubure, localizada na cidade Campinapolis em Mato Grosso, José Acácio Serere Xavante deixou a prisão em Brasília na noite de sábado (9). Ele estava detido desde 12 de dezembro, acusado de participar de atos antidemocráticos no final do ano passado, quando ônibus e carros foram queimados e houve tentativa e invasão da sede da Polícia Federal.
Serere é um dos principais defensores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teria incitado manifestantes armados a agirem para impedir a diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) reforça que Tserere terá que usar tornozeleira eletrônica.
Em maio, a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou o indígena ao Supremo Tribunal Federal (STF) por incitação ao crime equiparada pela provocação da animosidade entre as Forças Armadas e os poderes constitucionais. O indígena foi preso temporariamente no dia 12 de dezembro, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, que atendeu a um pedido da PGR, por suspeita de ameaça de agressão e de perseguição contra o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Natural de Poxoréu, o indígena é pastor evangélico, se filiou ao Patriotas e se candidatou nas eleições de 2022, mas não foi eleito. Em janeiro deste ano o indígena emitiu uma nota pública pedindo perdão ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao ministro Alexandre de Moraes por ataques a ambos.
FONTE: Redação de Jornalismo da Eldorado FM